sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Caldos Caseiros - Como fazer?


Como já aqui disse muitas vezes (e no outro blogue), evito ao máximo tudo o que é processado e/ou feito com ingredientes que não fariam parte da despensa ou frigorífico de minha casa.
Por isso raramente compro caldos de aves ou outros - nem aqueles que se dizem mais naturais - e acabo quase sempre a fazer os meus próprios caldos caseiros, que depois congelo para usar em variadas preparações.
Apesar de já ter feito alguns posts sobre isso há uns tempos, como podem ver aqui (http://economiacadecasa.blogspot.pt/search?q=caldo)
continuam a perguntar-me muitas vezes como o faço, por isso achei pertinente voltar a falar disso.
Faço os caldos caseiros também como uma forma de aproveitamento e de desperdiçar o mínimo possível dos ingredientes que compro ou que me chegam a casa.
O caldo de aves pode ser feito a partir de miúdos de frango, ou simplesmente de quando se coze um frango, pato ou até carne de peru para outras preparações culinárias. Recentemente cozi meio pato para depois corar no forno. E aproveitei a água da cozedura, que tinha aromatizado com sal, ervas aromáticas, cenoura, cebola, cravinho e pimenta. Esse caldo serve para fazer uma canja, por exemplo, como se fosse uma canja de galinha, mas depois de devidamente coado, podem guardar em frascos de vidro - que não devem encher até cima - ou caixas plásticas e congelar. Assim têm caldo sempre à mão para um risotto, um arroz de forno, ou outra preparação culinária que fica sempre enriquecida com estes sabores.
Faço o caldo de legumes aproveitando as aparas das cenouras, courgetes, alho francês… Tempero a gosto com sal, pimenta, louro e ervas aromáticas e deixo ferver. Depois basta coar e guardar.
O mesmo com cabeças de peixe, por exemplo, se comprarem um peixe inteiro tragam sempre a cabeça, mesmo que não gostem de a comer e vão ver o delicioso caldo de peixe que podem fazer com ela. Seja para usar num arroz de marisco ou de peixe, seja apenas para fazer uma simples sopa de peixe.
E para o caldo de camarão, se comprarem camarão cozido basta guardarem as cascas e cabeças depois de os descascarem e colocarem numa panela com um pouco de água e sal. Triturem tudo com a ajuda da varinha mágica e deixem ferver uns 15 minutos em lume brando. Coem depois com um base fitinha (que podem comprar em qualquer farmácia ou parafarmácia) e aí tÊm caldo caseiro de camarão. Se cozerem o camarão em casa aproveitem também essa água de cozedura e voltem depois a colocar as cabeças e as cascas para extrair mais sabor ainda. (O mesmo se comprarem camarão com casca e o utilizarem em cru, podem sempre aproveitar as cascas para um caldo.)
É uma forma mais saudável e natural de conseguirem dar mais sabor aos vossos cozinhados a custo quase zero, porque estão a aproveitar algo que de outra forma ia para o lixo.

Quem também aproveita para fazer caldos caseiros? Algum outro truque ou sugestão que queiram partilhar?

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Etiquetas para as Compotas (e não só!)


Aqui por casa aproveitou-se o verão para se irem fazendo as compotas que costumam fazer parte dos cabazes de natal, bem como para se comerem aqui por casa.
Fez-se doce de tomate, de pêssego e maracujá, de amoras silvestres, de tomate, de figo e vinho do porto, framboesas, courgete e beterraba, curd de limão entre outros.
Depois de feitos e devidamente armazenados em frascos esterilizados há que colocar umas etiquetas a identificar o que é o quê. Acreditem que já meu aconteceu não saber que doce estou a abrir por não ter colocado etiquetas  na altura. é que passado algum tempo, apesar de alguns serem facilmente identificáveis, outros são mais difíceis e facilmente se confundem…
Podem sempre optar pelo método antigo. Uma qualquer etiqueta de compra e uma caneta e toca a escrever que doce é e a data de fabrico.
Por aqui há já muito tempo que me deixei disso, e acabo sempre a imprimir as etiquetas em papel autocolante.
Todos os anos me pergunta dezenas de vezes onde e como faço as etiquetas. Basta fazerem uma pesquisa por “free printable lables” no google ou em qualquer outro motor de busca, que vos aparecem várias páginas de etiquetas prontas a serem impressas - e algumas editáveis - gratuitamente cedidas por designers ou páginas próprias.
No entanto tenho a minha página favorita onde vou quase sempre “buscar” as minhas etiquetas. Há para todos os gostos e tipos. Etiquetas para o Natal, para a Páscoa ou para o Halooween. Para organizar a despensa, os produtos de casa de banho ou mesmo para etiquetas o material e os livros escolares dos mais pequenos. Há etiquetas simples, que servem para qualquer coisa, e há etiquetas específicas para o dia dos namorados ou casamentos.
Não dispenso a minha busca por lá, seja para encontrar as etiquetas para colocar nos cabazes de natal, sejam as etiquetas para os frascos de compotas ou para as especiarias que organizei há algum tempo.
Depois de procurarem e encontrarem as etiquetas que querem, basta fazerem download para o vosso computador e de as editarem a vosso gosto - são na sua maioria ficheiros pdf e é muito intuitivo de as editarem escrevendo o que quiserem diretamente do computador.
Depois basta comprar folhas de papel autocolante para impressoras - à venda em qualquer worten ou staples e imprimir as etiquetas. Depois recortar e colar e já está!
Atenção. As etiquetas podem ser utilizadas por todos e são gratuitas, mas não podem ser usadas para fins comerciais. São apenas para usarem nas vossas coisas em casa!

Para as minhas compotas deste verão, as etiquetas escolhidas - bem simples por sinal - foram as que podem ver na foto acima.
E vieram deste site http://www.worldlabel.com/Pages/designed-label-templates.htm
de onde vêm praticamente todas as etiquetas que uso cá em casa inclusivamente as dos cabazes de natal dos últimos 3 ou 4 anos.
Portanto já sabem onde podem encontrar, sem grande gastos as etiquetas para as vossas compotas e restantes mimos e até para os cabazes de natal. Afinal, já faltam menos de 100 dias para o natal!

Espero que vos seja útil!

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

O nosso cantinho das aromáticas


Uma das coisas boas da nova casa, é o facto de ter um pequeno jardim. Perdemos a nossa varanda onde fazíamos algumas refeições, mas ganhamos um espaço exterior - mais afastado da cozinha - mas com uma churrasqueira e uma zona de refeições, bem como um jardim onde os miúdos vão poder correr e brincar.
Num dos cantos do jardim, está um pequeno canteiro, mesmo ao lado da zona de refeições e onde existiam antes algumas flores (acho eu). Desde o início das obras que reclamei aquele canteiro para uma pequena horta de aromáticas.
Finalmente pusemos esse pequeno projeto em andamento. 
Depois de alguma pesquisa e de conversar com entendidos na matéria, optamos por acabar de encher o canteiro com terra  do próprio jardim - que tínhamos guardado de outras alterações - e de cobrir tudo com plástico preto. O objectivo é manter um canteiro de aromáticas que nos exija o mínimo de manutenção possível. Eu confesso que apesar da boa vontade não sou grande jardineira, e ao Miguel falta-lhe tempo. Já para não falar que com o avanço da gravidez, o santinho das aromáticas foi totalmente preparado por ele apenas com as minhas indicações….



Depois de coberta a terra com o plástico, foi a vez de abrir pequenos buracos onde transplantamos as aromáticas - em alguns casos  - e semeamos outras.
Optei por ter apenas as que uso com alguma frequência, em vez de me dar para semear/plantar tudo e mais algum coisa, Nesta horta de aromáticas há tomilho, tomilho limão, oregãos, hortelã. hortelã chocolate, alecrim, manjericão, manjericão roxo, ceboleta (spring onions), piri-piri  e semeamos depois salsa e coentros. A seu tempo, e como ainda temos espaço quero ainda colocar rúcula selvagem que, apesar de não ser bem uma aromática também me parece fazer sentido colocar por ali.



E para o plástico preto não ficar à vista, e também para não tornar a terra demasiado seca e consequentemente retirar humidade às plantas, cobrimos tudo com casca de pinheiro.
Mais uma vez, algo de manutenção simples, fácil de regar e que evita também a constante manutenção com as ervas daninhas.
O projecto foi bastante simples de concretizar. As aromáticas em planta ou semente encontram-se em qualquer horto ou lojas de bricolage, e também tive algumas que trouxe da minha horta na Terra Fresca (como foi o caso das suas variedades de manjericão e da ceboleta). O plástico e a casca de pinheiro também se encontram facilmente nessas lojas.
Claro que para quem não dispõe de um bocadinho de terra - nem que seja um canteiro - há sempre a alternativa dos vasos. Aliás o tomilho foi transplantado de um vaso que a minha avó que a minha avó me tinha dado e que viveu anos na varanda da nossa antiga casa.

Mais sugestões para hortinhas aromáticas na terra ou em vasos? Também têm? Como fizeram? Que outras aromáticas podem ser interessantes colocar? Contem-me tudo! 

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Que refeições congelar?


Com o reinicio do trabalho e do ano escolar,  acho que todas as sugestões de refeições que se possam congelar  - ou fazer em maior quantidade e congelar - são sempre bem vindas.
Principalmente para nos ajudar a regressar às rotinas que o mês de Setembro invariavelmente trás.
SeI que nem todas as pessoas são adeptas deste tipo de culinária, e nem sempre gostam de ter refeições completas congeladas, mas há algumas coisas que nos podem ajudar a ter uma refeição meia pronta na altura de chegar a casa, principalmente enquanto a rotina do ano ainda não está engrenada, e ainda parecemos uma barata tonta a tentar encontrar o equilíbrio depois das férias e do excesso de trabalho acumulado na secretária  durante esses dias.
Mas o que devemos ou podemos congelar? Como organizar essas refeições a longo da semana? Quando vou ter tempo para cozinhar para congelar?
Vou tentar dar uma pequena orientação neste campo. Também eu, estou numa de preparar refeições para congelar, uma vez que acho muito prático voltar a casa da maternidade com refeições prontas a comer para três ou quatro dias, antes de conseguirmos perceber a rotina do bebé e de conseguirmos conciliar os horários dele com os nossos.
Algumas das sugestões que aqui coloco não são propriamente novidade, e já falei delas aqui, mas vou tentar reunir todas as sugestões aqui, bem como partilhar algumas boas receitas para congelar.

  • Fazer uma boa quantidade de bolonhesa e congelar em algumas caixinhas com o suficiente para uma refeição para a família.  Deixar a descongelar antes de sair de casa. Para o jantar basta cozer um pouco de esparguete para uma refeição simples, ou então pode ainda fazer uma lasanha (use bechamel de pacote, queijo ralado e massa fresca e monte a lasanha em minutos e depois de 20 minutos no forno está pronta), fazer um empadão folhado, de arroz ou o tradicional de batata.
  • Pode fazer o mesmo com uma base de cebolada de bacalhau. Coza depois batatas e ovos para um bacalhau à Gomes Sá, Junte batata palha e ovos batidos para bacalhau à bráz, com puré de batata para um empadão de bacalhau, junte grão de bico e ovo cozido para uma espécie de meia desfeita ou cubra com espinafres salteados e broa esfarelada para um bacalhau com broa.
  • Faça sopa e tenha-a congelada em doses para a família. Sei que há quem diga que a sopa congelada não fica bem, mas o truque é voltar a fervê-la no fogão depois de descongelada e mexer bem para que volte a ficar ligada. Se apenas aquecer no microondas vai sempre parecer que deslaçou e o sabor não fica bem.
  • Pratos como arroz de frango, arroz de pato, lasanhas, canelones e outros que tenham molho e necessitem apenas de acabar de tostar no forno podem ser congelados depois de prontos - antes de levar ao forno - e retirados diretamente do congelador para o forno para acabar de cozinhar. Tenha apenas atenção que demoram um pouco mais a acabar de cozinhar pois está congelado.
  • Prepare empadas, rissois, croquetes e bolos de bacalhau caseiros e frite-os depois diretamente do congelador. (Não se compara às variedades de compra!!)
  • Refeições com leguminosas, como feijoada, lentilhas com salsichas, grão de bico com carne de porco… são também perfeitas para fazer em grande quantidade e congelar uma parte. Basta deixar a descongelar durante a noite no frigorífico para ter uma refeição pronta a aquecer assim que chegar a casa.
  • Congelar sobras de carne assada, frango estufado, caril… também permite ter refeições prontas a consumir depois de descongelar, ou até de as transformar noutra coisa em minutos.

Algumas receitas ideais para congelar:

Caril de Coxas de Frango com Beringelas (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/07/caril-de-coxas-de-frango-com-beringela.html)

Almondegas em Molho de Tomate (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/03/almondegas-de-vaca-e-queijo-em-molho-de.html)

Chilli Vegetariano com Abóbora Manteiga (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/02/chilli-vegetariano-com-abobora-manteiga.html)

Lasanha de Espinafres, Requeijão e Pesto (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/02/lasanha-de-espinafres-requeijao-e-pesto.html)

Pot Pies de Frango (http://paracozinhar.blogspot.pt/2015/01/pot-pies-de-frango-alho-frances-e.html)

Estufado de lulas e Camarão (http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/12/estufado-de-lulas-com-camarao.html)

Pescada Gratinada com Coentros (http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/10/pescada-gratinada-com-coentros.html)


Empada de Frango e Cogumelos (http://paracozinhar.blogspot.pt/2014/09/empada-de-frango-e-cogumelos.html)